A
deputada Andrea Murad (PMDB) teve que ouvir caladinha e sem dar um
pio a revelação de que os doadores financeiros de sua milionária campanha
eleitoral eram todos fornecedores com contratos gordos na Secretaria de Saúde,
comandada pelo seu pai, ex-deputado Ricardo Murad, uma espécie de gerente do
ex-governo Roseana Sarney.
De tanto acusar sem provas e jogar palavras ao vento, nesta tarde de
segunda-feira (27), a parlamentar foi confrontada com a realidade. Coube ao
deputado Fábio Macedo apresentar ao plenário a extensa lista de doadores
pendurados na SES e os mais de R$ 1 milhão colocados por estas empresas na
campanha de Andrea Murad
Conforme a
pilha de documentos apresentados, na tribuna, por Fábio Macedo, os
empresários Osvaldo Vieira Correia e Jaime Joaquim Gonçalves, da empresa
Litucera Limpeza e Engenharia, doaram R$ 200 mil; Célio Antononio Weiler e
Eloi Eduaro Pritzel, donos da New Agro Comercial Agrícola, colaboraram com R$
350 mil; Rúbens Sergio Furlani, Fernanda Araujo Furnlani e João Mateus Furlani,
donos da empresa R. Furlani Engenharia, deram R$ 360 mil; já
Cristiano Lindner Ribas, João Paulo Kraemer de Araújo, Raul Alves de Andrade,
da C.C. Pavimentadora LTDA doaram outros R$ 120 mil.
Falando
diretamente e olhando na cara da deputada, uma espécie de boneca de ventríloquo
do pai Ricardo Murad, o deputado Macedo disparou. “Todos eles fizeram
doações generosas à sua campanha. A senhora tem algo a falar sobre isso, sobre
dinheiro público usado em sua campanha? Dinheiro este que deveria ser usado
para benefício do povo?”. A parlamentar calada estava e calada ficou.
Andrea,
falsa moralista, também levou um chega pra lá de todos os parlamentares que
apartearam Fábio Macedo. Foram tantos puxões de orelha por ter usado dinheiro
público para patrocinar sua campanha que deixou plenário desorientada.
Blog do Jorge Vieira.
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