Pelo menos 7 mil pessoas ficaram feridas, segundo o governo nepalês.
Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou abrigo.
O número de
mortos após o terremoto que atingiu o Nepal no sábado (25) passou de 3,8 mil
nesta segunda-feira (27), segundo balanço das autoridades locais, informaram o
jornal "The New York Times" e a "CNN". Agências e governos
internacionais corriam para enviar equipes de busca e resgate, médicos e
remédios ao país. Dezenas de milhares de pessoas ficaram sem comida, água ou
abrigo.
O terremoto
de magnitude 7,8, o mais violento dos últimos 80 anos no país, provocou vários
tremores secundários e diversos deslizamentos no monte Everest, onde 18 pessoas
morreram no início da temporada de alpinismo.
As agências
humanitárias ainda têm dificuldades para avaliar o alcance da devastação e as
necessidades da população. Também morreram 67 pessoas na Índia em decorrência
do terremoto.
Quase um
milhão de crianças precisam de ajuda urgente, segundo o Fundo para Crianças das
Nações Unidas (Unicef). Equipes enviadas por Índia, Paquistão, Estados Unidos,
China e Israel estão no Nepal para ajudar, disseram as Nações Unidas, escavando
toneladas de escombros em busca de milhares de pessoas ainda desaparecidas.
Outras
equipes internacionais de busca chegaram ou devem chegar à capital Katmandu,
com unidades do Japão, EUA e Inglaterra equipadas com cães farejadores e
equipamentos pesados para retirada de escombros.
As
autoridades que coordenam as tarefas de socorro no Nepal se reuniram nesta
segunda-feira para tentar reabrir os mercados e distribuir pacotes de ajuda aos
desabrigados pelo terremoto no país asiático, informou a imprensa local.
O Comitê de
Coordenação de Resgate em Desastres Naturais, reunido na sede do governo
nepalês em Katmandu, pediu aos chefes de distrito que trabalhem para abrir as
lojas nas zonas afetadas. O objetivo é facilitar a provisão de produtos à
população em geral.
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