.

.
.

Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Abbas entrega à ONU pedido de reconhecimento de Estado palestino



O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, entregou nesta sexta-feira ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a carta de reivindicação para ingresso de um Estado palestino com status pleno no organismo. Depois de revisá-la para assegurar que está conforme o artigo quatro da Carta de Nações, Ban deve então remetê-la ao Conselho de Segurança da ONU, composto de 15 membros.


O presidente palestino Mahmud Abbas entrega ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pedido de adesão formal de seu Estado à ONU
Abbas reforçou o pedido durante discurso perante a 66ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, pedindo o reconhecimento de um Estado conforme as fronteiras anteriores à Guerra do Seis Dias, de 1967, que incluem a Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Para ingresso na ONU, é preciso obter no principal órgão de decisões da organização multilateral uma maioria de nove votos e nenhum veto dos cinco países com esse direito (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China). No entanto, o presidente americano, Barack Obama, já anunciou que vetará o pedido palestino.

As negociações diretas entre palestinos e israelenses estão estagnadas há um ano por causa da recusa de Israel em evitar novos assentamentos de colonos. O Conselho de Segurança não tem um prazo definido para analisar a carta palestina, mas, segundo especialistas, esse processo pode levar várias semanas.

Com o provável fracasso da tentativa de obter o reconhecimento completo no Conselho de Segurança, os palestinos devem então pedir à Assembleia Geral que aprove a mudança de seu status de "entidade" para "Estado observador não-membro" - que é usufruído por outros, como o Vaticano, e contra o qual um veto não é possível. Para aprovar a mudança, precisariam de dois terços dos 193 votos da Casa.

Violência na Cisjordânia

Um palestino foi morto por disparos durante um confronto com soldados israelenses e colonos na Cisjordânia, em um sinal de aumento de tensão pela reivindicação palestina. O incidente, testemunhado por um repórter da Associated Press, começou quando 200 colonos queimaram e desenraizaram árvores nesta sexta-feira perto da vila palestina de Qusra.

Habitantes locais jogaram pedras nos colonos. Soldados israelenses usaram gás lacrimogêneo e depois munição real. Os colonos também dispararam suas armas. O homem morto foi identificado como Issam Badran, de 35 anos. Um médico palestino disse que ele foi atingido no pescoço. Outro palestino foi ferido e levado pelo Exército.


Palestinos retiram homem morto por disparo de soldados durante confrontos iniciados depois que colonos israelenses atacaram vila palestina de Qusra
No posto de controle no cruzamento de Qalandiya, um cruzamento-chave entre Jerusalém e a Cisjordânia, dezenas de jovens palestinos arremessaram pedras e garrafas contra as forças de segurança nesta sexta-feira.

Segundo a rede de TV CNN, não há feridos. Centenas de forças de segurança de Israel estão posicionadas no local, mas não recorrem à violência.

Segundo a polícia, três jovens palestinos foram presos em Beit Hanina, em Jerusalém Oriental, depois de terem lançado pedras e posto fogo em pneus. Dois outros jovens foram presos em Jerusalém depois de tentar entrar à força no Monte do Templo. Ninguém ficou ferido.


Nenhum comentário:

Postar um comentário