O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas,(foto) afirmou que os palestinos devem esperar "tempos muito difíceis" após o pedido de adesão de seu Estado à Organização das Nações Unidas (ONU), que deve ser apresentado no próximo fim de semana.
"Depois do dia 23 de setembro, as coisas ficarão muito difíceis", declarou Abbas durante a viagem de Amã, na Jordânia, a Nova York, nos Estados Unidos, onde acontece a Assembleia Geral da ONU.
Questionado sobre se tinha recebido ameaças de autoridades americanas que tentam impedir a campanha na ONU, o líder respondeu: “Não é uma questão de ameaças, mas eles disseram que as coisas serão bem difíceis depois”, afirmou. “Não sabemos até que ponto. Saberemos depois.”
"Nosso passo não é um salto no vazio. Procuramos nossa independência e levantamos esta questão diante da comunidade internacional. Quando nos darão o direto de um Estado?" questionou, fazendo um apelo para que Israel não deixe "passar a oportunidade para a paz".
Abbas afirmou que não desistirá de pedir o reconhecimento do Estado palestino pela ONU, apesar de estar sofrendo “intensa pressão”.
Abbas se reunirá nesta segunda-feira com Ban Ki-moon e com o chefe da diplomacia russa Serguei Lavrov. Ele deverá reivindicar a admissão de um Estado da Palestina dentro das fronteiras do dia 4 de junho de 1967, que inclui a Cisjordânia, a faixa de Gaza e Jerusalém Oriental como capital.
Israel rejeitou categoricamente este anúncio. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estará na terça-feira em Nova York para explicar a "verdade" de Israel frente às reivindicações palestinas.
Ele deve se reunir na quarta-feira com o presidente americano Barack Obama e irá discursar na sexta-feira na tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas, depois do líder palestino.
Um esforço diplomático tenta evitar o pedido palestino nas Nações Unidas. No domingo, líderes do Quarteto do Oriente Médio (Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia) se reuniram em Nova York, mas não publicaram nenhum comunicado sobre o assunto.
Tony Blair, enviado especial do Quarteto, assegurou que as negociações devem continuar até o último minuto para tentar convencer os palestinos a abandonar a campanha
"Acredito que existe um meio para evitar um confronto", declarou Blair, em entrevista à rede ABC. "A única maneira para que consigam o reconhecimento de um Estado palestino é passando por negociações.”
Com AFP, Reuters e BBC
"Depois do dia 23 de setembro, as coisas ficarão muito difíceis", declarou Abbas durante a viagem de Amã, na Jordânia, a Nova York, nos Estados Unidos, onde acontece a Assembleia Geral da ONU.
Questionado sobre se tinha recebido ameaças de autoridades americanas que tentam impedir a campanha na ONU, o líder respondeu: “Não é uma questão de ameaças, mas eles disseram que as coisas serão bem difíceis depois”, afirmou. “Não sabemos até que ponto. Saberemos depois.”
"Nosso passo não é um salto no vazio. Procuramos nossa independência e levantamos esta questão diante da comunidade internacional. Quando nos darão o direto de um Estado?" questionou, fazendo um apelo para que Israel não deixe "passar a oportunidade para a paz".
Abbas afirmou que não desistirá de pedir o reconhecimento do Estado palestino pela ONU, apesar de estar sofrendo “intensa pressão”.
Abbas se reunirá nesta segunda-feira com Ban Ki-moon e com o chefe da diplomacia russa Serguei Lavrov. Ele deverá reivindicar a admissão de um Estado da Palestina dentro das fronteiras do dia 4 de junho de 1967, que inclui a Cisjordânia, a faixa de Gaza e Jerusalém Oriental como capital.
Israel rejeitou categoricamente este anúncio. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estará na terça-feira em Nova York para explicar a "verdade" de Israel frente às reivindicações palestinas.
Ele deve se reunir na quarta-feira com o presidente americano Barack Obama e irá discursar na sexta-feira na tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas, depois do líder palestino.
Um esforço diplomático tenta evitar o pedido palestino nas Nações Unidas. No domingo, líderes do Quarteto do Oriente Médio (Estados Unidos, ONU, Rússia e União Europeia) se reuniram em Nova York, mas não publicaram nenhum comunicado sobre o assunto.
Tony Blair, enviado especial do Quarteto, assegurou que as negociações devem continuar até o último minuto para tentar convencer os palestinos a abandonar a campanha
"Acredito que existe um meio para evitar um confronto", declarou Blair, em entrevista à rede ABC. "A única maneira para que consigam o reconhecimento de um Estado palestino é passando por negociações.”
Com AFP, Reuters e BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário