Do Correio Buritiense |
O clima nos bastidores da política local está a todo vapor: traições, pula-pula, cada liderança tentando demonstrar força política nas próximas eleições. É nesse clima que amanhã, sábado 25, a oposição, liderada pelo ex-prefeito de Buriti Neném Mourão, fará uma reunião para reorganização do grupo oposicionista.
O clima na oposição azedou de vez após Arnaldo Cardoso (PRTB), candidato a prefeito derrotado nas eleições de 2016, quando obteve 6 mil votos, ter deixado o grupo para apoiar um deputado estadual sem consentimento da militância. Recentemente, ele foi visto ao lado do deputado estadual Levi Pontes, em Chapadinha, que compõem a base do governador Flávio Dino que, por sua vez, já tem o apoio do prefeito Naldo Batista (PCdoB) e do seu vice Antonio Flora (PCdoB), em Buriti.
Fontes consultadas pelo CORREIO BURITIENSE apontam que a dissidência de Arnaldo teria o apoio de outros políticos do grupo como Zuca Marques – seu vice na chapa - e do ex-vereador Renato Barros.
Correligionários da oposição relataram ao Blog que o ex-prefeito estaria indignado com a saída de Arnaldo Cardoso, pois, agindo assim, ele estaria “traindo a confiança de Neném Mourão antes mesmo de chegar ao poder”.
O ex-prefeito, que sem dúvidas, é o principal líder oposicionista e com força eleitoral, tem dito que os milhares de votos que o povo deu a Arnaldo e Zuca nas eleições passadas foi por conta do seu pedido e da sua influência eleitoral, e que, em 2020, vai lançar um nome para disputar o Palácio Bernardo Costa de Almeida.
Na reunião de amanhã, o ex-prefeito vai apresentar os deputados César Pires (estadual) e Edilázio (federal), como seus nomes para as eleições de 2018. Interlocutores disseram ao CORREIO que Neném Mourão está determinado a mostrar sua força popular e garantir uma votação expressiva para seus candidatos; para isso, “ele precisa apenas do povo”, teria dito.
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