E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Noite tensa na Câmara Municipal de Colho Neto.
A sessão da
Câmara de vereadores de Coelho Neto na noite de ontem (17) foi uma das mais
agitadas do ano. Contribuiu para isso, o fator mudança de postura política do
vereador (suplente) Raimundo Silva, que fez sua primeira aparição no parlamento
depois de ter “deixado” a oposição para se aliar ao prefeito Soliney e o fator
CPI das obras inacabadas.
Uma grande
multidão compareceu para acompanhar os trabalhos do Legislativo e a expectativa
maior estava em torno da instalação da CPI. Alguns levaram faixas para
protestar contra a moleza do Poder legislativo diante da quantidade de obras
que se encontram inacabadas. Algumas desde de 2012, como é o caso das creches.
Chamou
atenção o número de pessoas que normalmente não tem por hábito acompanhar as
sessões daquela casa, um indicativo de que a CPI já não é mais uma questão de
vontade ou falta de vontade de alguns vereadores. No decorrer da sessão foi
possível ouvir repetidas vezes gritos de: Quem quer a CPI agora é o
povo! Sobretudo, quando algum vereador da base governista resolvia
“apontar o dedo" para os dois vereadores que abandonaram a base de apoio
do prefeito Soliney.
Foi uma
noite de discursos bastante fortes, tanto nas defesas quanto nos ataques.
Houve também
apelo dos presentes, através de uma faixa, pelo retorno da vereadora Cristiane
Bacelar, que é a titular do mandato que está sendo assumido interinamente por
Raimundo Silva.
Quanto a
este (Raimundo Silva) a plateia não perdoou. Houveram gritos pedindo para
que abrisse a boca, chamado de vendido. Foi duramente criticado durante toda a
sessão. Mas permaneceu calado, sem olhar nos olhos de ninguém e sentado meio
que de costas viradas para seus dois ex-colegas de oposição, Osmar Aguiar e
Luís Ramos. Vergonha? Dever ter sido.
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