É grave a
acusação revelada em interceptação telefônica feita pela Polícia Federal que
flagrou um dos donos do Instituto de Cidadania e Natureza (ICN), José Inácio
Guará, falecido este mês no estado de São Paulo, dizendo a um homem
identificado como Joy que Ricardo Murad cobrava 30% de propina sobre contratos
das empresas terceirizadas na Secretaria de Estado da Saúde.
Com a morte
de José Inácio, a Polícia Federal não o pode chamar em depoimento para
confirmar a revelação feita.
Só que além
deste delito, pesam sobre Ricardo Murad outras denúncias. A Polícia
Federal considera Murad como ‘mentor e comandante de organização criminosa’ que
desviou pelo menos R$ 1,2 bilhão da Saúde do Maranhão. Mais de R$ 200 milhões
em recursos federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS) foram parar em campanhas
eleitorais no Maranhão.
Se o juiz
Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, estivesse na
operação “Sermão aos Peixes”, certamente o ex-secretário Ricardo Murad não
estaria nem mais dormindo. E muitos outros também…
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