A situação contrasta com seu empenho e pose de algumas semanas atrás, quando foi apontada como uma das principais articuladoras do PMDB na tentativa de convencer os deputados federais a votarem pelo afastamento da presidente Dilma (PT). Roseana ganhou os holofotes quando seu nome começou a ser cogitado para assumir um ministério no Governo interino de Michel Temer (PMDB) e as especulações de que se preparava para disputar as eleições em 2018. Inclusive, passou a interferir nas articulações do PMDB na capital, e entrou nas conversas sobre a posição do partido na disputa da Prefeitura de São Luís. Porém, na mesma velocidade que surgiu, desapareceu diante das acusações contra ela e o pai.
A queda da ex-governadora começou quando seu nome foi envolvido em uma série de denúncias na Operação Lava Jato, e quando foi acusada de participar de um esquema que desviou mais de R$ 150 milhões da saúde pública do Maranhão. Desde então, nunca mais foi vista.
Pessoas próximas afirmam que ela ainda não digeriu ter sido excluída da equipe ministerial do Governo Temer e que os processos a fizeram sumir de forma estratégica. Além disso, Sarney estaria em São Luís, deprimido, por conta das revelações de Sérgio Machado e do pedido de prisão.
O histórico da ex-governadora mostra que toda vez que ela é investigada, ou algum clã da família Sarney é alvo da justiça, Roseana costuma evitar exposição. Geralmente foge do país e passa um tempo no exterior, para não desgastar sua imagem, até porque ela ainda tem pretensões políticas. Ainda não se sabe o paradeiro de Roseana, mas não é de se estranhar, que ela tenha abandonado a família na maior crise política que a oligarquia já viveu.
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