A Câmara
Municipal de Coelho Neto deu um passo importante no exercício da democracia no
quesito alternância, de poder, mas este avanço, enfraqueceu o atual presidente
Antonio Pires quando foi aprovado uma emenda à lei orgânica municipal de
autoria do vereador Raimundo Oliveira Costa o Raimundão, PSD, acabando a
reeleição de cargos da mesa diretora.
Ou seja, se o vereador foi eleito pra um
biênio em um cargo, não será reeleito no mesmo pra outo Biênio.
Minutos
antes da sessão o Presidente Antonio Pires tentou reverter a situação batendo a
porta de gabinetes de alguns parlamentares, mas não conseguiu evitar a
derrota.
Os líderes
do movimento que acabaram com a reeleição, já comemoravam o resultado positivo
antes mesmo da votação nos corredores da Câmara, sonhando com um novo
presidente para 2015 e 2016 que será um deles.
A rejeição
ao nome de Antonio Pires Já no início do biênio que só se elegeu com a
intervenção direta do prefeito Soliney Silva, foi manifestada toda agora quando
os mesmos edis que votaram nele para presidente votaram acabando a reeleição.
Mas há quem diga que esta engenharia que
culminou com a derrota imposta ao atual presidente da Câmara foi articulada
pelo o próprio Soliney Silva, que não quer sonhar nem de longe em apoiar
Antonio Pires para prefeito em 2016.
Sem o posto da presidência da Câmara para o
próximo biênio Pires fica fragilizado para a disputa interna de escolha do
candidato do prefeito e consequentemente perde força eleitoral. Com isto,
Antonio Pires vira presa fácil para Soliney empurrar com a barriga sem que ele
apresente muitas resistência. Tentar sair do grupo não tem a mínima condição
porque não terá legenda.
Os vereadores; Lú, Luís Ramos e Macio Almeida
querem e reúne condições para chegar à presidência da Câmara no próximo Biênio.
Os dois mais articulados entre todos estes citados parlamentares são Macio e
Luís Ramos, sendo que Luís Ramos tem mais experiência no Parlamento, mas em
matéria de diálogos Macio Almeida avança mais. A partir de agora iremos
acompanhar as articulações da sucessão e ver que vai ganhando mais campo.
Diante de
tudo isto que aconteceu não podemos esquecer que a Câmara deu um importante salto
democrático. Viva a alternância de poder, um dos instrumentos importante da
Democracia plena!
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