A Polícia Federal detectou, durante as investigações da Operação Usura II – deflagrada hoje (25) e que culminou com a prisão de Josival Cavalcanti, o “Pacovan” -, que pelo menos R$ 12 milhões das prefeituras de Bacabal e Zé Doca foram parar em uma conta do agiota.
Foram aproximadamente R$ 7,5 milhões da área da saúde em Bacabal e R$ 4,5 milhões da área de saúde e do FUNDEB de Zé Doca, segundo relatório da operação emitido pela manhã.
Os trabalhos, explicou a PF, tiveram início com a quebra dos sigilos bancários de três contas movimentadas por Pacovan.
“Da análise da amostra foi verificado que recursos federais de prefeituras do estado do Maranhão foram parar nas contas movimentadas pelo agiota suspeito, com a utilização de outras empresas como passagem para acobertar as operações irregulares”, diz o comunicado dos federais.
Além de Paconvan, foram conduzidos à sede da PF para prestar depoimentos a esposa dele, Edna Cavalcanti, e o dentista Lílio Guega, ex-secretário de Saúde de Bacabal nas administrações de Zé Vieira e Raimundo Lisboa.
No total, foram cumpridos 19 mandados de condução coercitiva e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara da Justiça Federal de São Luís e executados nos municípios de São Luís, Bacabal, Pedreiras, Zé Doca e Caixas.
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