Há na base
governista quem tenha acusado o golpe pela saída de Rosângela Curado do DEM
diretamente para o PDT.
Para uma
parcela do grupo que dá sustentação ao Governo do Estado, houve traição, já
que, na ótica dessa turma, a neo-pedetista foi fenômeno de votos em Imperatriz
na eleição do ano passado com o apoio da estrutura de partidos e lideranças que
lhe deram suporte.
Nada disso.
Rosângela
Curado tomou uma decisão que lhe garante sobrevivência político-eleitoral mesmo
que não seja candidata, ou, sendo, não se eleja em 2014.
A pedetista
não podia ficar no mesmo palanque do prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira
(PSDB), por uma razão simples: o eleitor dela na cidade foi justamente aquele
que desacreditou do tucano.
Além disso,
tanto Madeira quanto Curado, até há uma semana, eram governo. Mas na só quem
faturava os bônus dessa relação era o prefeito. Rosângela só tinha o ônus. E,
como a rejeição ao Palácio dos Leões é grande no segundo maior município do
estado, o crescimento da nova oposicionista era limitado.
Ao deixar o
DEM, Rosângela então pode manter fieis seus eleitores de 2012, galgar vôos mais
altos em 2014 ou, na pior das hipóteses, cacifar-se para disputar a prefeitura
de Imperatriz novamente em 2016.
E a entrada
no PDT foi a melhor das estratégias para isso…
Do blog do Gilberto Léda.
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