POR CRISTIANE BACELAR
A visão de
psicóloga e política me fez ver o jogo Brasil e Chile (1x1, prorrogação e
pênaltis) por um ângulo que fortaleceu o meu posicionamento sobre a luta contra
as mazelas sociais que presenciamos diariamente. Jogamos mornamente enquanto o
Chile armou uma boa defesa, não permitiu que o nosso time, aparentemente
desarticulado com muitas bolas rifadas, alcançasse seu objetivo a tempo. O bom
é que contamos quase sempre, com uma dose de sorte que é peculiar dessa nação
eleita a mais alegre do mundo e para onde convergem energias positivas.
Lutar pela eliminação da miséria, da falta de saúde e educação, do desemprego e
de outras causas do sofrimento dos brasileiros requer um planejamento
ostensivo, determinação na execução e persistência no alcance do objetivo.
Não
vi um verde-amarelo motivado em campo mas de atitudes mais éticas, enquanto o
opositor armava e simulava faltas para impedir nossas finalizações com uma
preocupação na tomada de bolas sem concluir jogadas, mais preocupado em
atrapalhar do que jogar convicto de seus lances como é peculiar de quem está em
desvantagem e menos afamado. O time brasileiro se escondeu num planejamento
obscuro. Temos a sensação que muitas vezes a luta pela sobrevivência empata com
as dificuldades, sem sairmos do lugar, sem persistir nos calamos e, sem lutar
bravamente vemos a ameaça bater à porta diariamente.
Hoje, um herói se apresentou, mesmo calejado por derrotas anteriores, conseguiu
motivar e fazer o time confiar. O goleiro Júlio César disse: “Faça seu papel,
capricha que eu faço duas defesas”. Se nós, nessa vida fizermos nosso papel com
convicção e pudermos confiar em alguém, alcançaremos uma vitória certamente.
Não esperamos, um herói que ganhe toda a guerra, mas que inicie o começo de uma
batalha vitoriosa por mais igualdade e justiça social. Nessa reflexão, eu
afirmo que o time, os torcedores e toda uma nação venceremos as dificuldades
que afligem os brasileiros, e principalmente nosso povo maranhense, se
soubermos escolher os políticos que entrarão em campo. Eu voto Flávio Dino!
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