A Casa Branca e o secretário de assuntos externos britânico condenaram nesta quinta-feira o massacre que matou pelo menos 86 pessoas na Síria, segundo números divulados pela oposição ao governo de Bashar al Assad.
O governo sírio nega as mortes. Segundo a agência de notícias Sana, o regime disse que o ataque foi feito por terroristas, e que apenas nove pessoas foram mortas.
Em nota, a Casa Branca disse que "os Estados Unidos condenam fortemente os ultrajantes assassinatos de civis, incluindo mulheres e crianças, em Al-Qubeir, província de Hama, como relatado por várias fontes credíveis".
Segundo o governo americano, o ataque e a recusa da Síria em deixar que observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) verifiquem os relatos são "uma afronta à dignidade humana e à Justiça".
Mais cedo, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o ditador sírio Bashar al Assad deveria abandonar seu país, considerando "inadmissível" o ataque.
Segundo o jornal "Guardian", William Hague, secretário de assuntos externos e primeiro-secretário do Estado brintânico disse, nesta quinta-feira, que "se o plano Annan não funciona, então temos de voltar ao Conselho de Segurança da ONU para propor medidas mais robustas e eficazes".
ATAQUE À ONU
Nesta quinta-feira, um dos veículos dos observadores da ONU recebeu um disparo quando estava a caminho da cidade de Morek, depois de ter sido impedido de entrar na aldeia de Al Qubeir, palco do massacre.
Uma fonte da organização disse à Efe que o disparo não deixou vítimas, e que os observadores já estão em Morek, na província de Hama. Amanhã os observadores devem tentar novamente entrar em Al Qubeir, localizada a 40 quilômetros de distância.
Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, confirmou que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais em Al Qubeir.
A informação foi confirmada pela ONU durante discurso de seu secretário-geral, Ban Ki-moon, que classificou a matança desta quarta-feira de "chocante e inadmissível". Ki-moon disse que o presidente sírio, Bashar al Assad, "perdeu toda a sua legitimidade".
Ele alertou os presentes para "o perigo de uma guerra civil total" na Síria, e pediu "a todos os países membros que pressionem" Damasco. "É o momento de a comunidade internacional agir de forma conjunta."
O governo sírio nega as mortes. Segundo a agência de notícias Sana, o regime disse que o ataque foi feito por terroristas, e que apenas nove pessoas foram mortas.
Em nota, a Casa Branca disse que "os Estados Unidos condenam fortemente os ultrajantes assassinatos de civis, incluindo mulheres e crianças, em Al-Qubeir, província de Hama, como relatado por várias fontes credíveis".
Segundo o governo americano, o ataque e a recusa da Síria em deixar que observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) verifiquem os relatos são "uma afronta à dignidade humana e à Justiça".
Mais cedo, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o ditador sírio Bashar al Assad deveria abandonar seu país, considerando "inadmissível" o ataque.
Segundo o jornal "Guardian", William Hague, secretário de assuntos externos e primeiro-secretário do Estado brintânico disse, nesta quinta-feira, que "se o plano Annan não funciona, então temos de voltar ao Conselho de Segurança da ONU para propor medidas mais robustas e eficazes".
ATAQUE À ONU
Nesta quinta-feira, um dos veículos dos observadores da ONU recebeu um disparo quando estava a caminho da cidade de Morek, depois de ter sido impedido de entrar na aldeia de Al Qubeir, palco do massacre.
Uma fonte da organização disse à Efe que o disparo não deixou vítimas, e que os observadores já estão em Morek, na província de Hama. Amanhã os observadores devem tentar novamente entrar em Al Qubeir, localizada a 40 quilômetros de distância.
Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, confirmou que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais em Al Qubeir.
A informação foi confirmada pela ONU durante discurso de seu secretário-geral, Ban Ki-moon, que classificou a matança desta quarta-feira de "chocante e inadmissível". Ki-moon disse que o presidente sírio, Bashar al Assad, "perdeu toda a sua legitimidade".
Ele alertou os presentes para "o perigo de uma guerra civil total" na Síria, e pediu "a todos os países membros que pressionem" Damasco. "É o momento de a comunidade internacional agir de forma conjunta."
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