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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sexta-feira, 8 de junho de 2012

EUA e Inglaterra condenam massacre de civis na Síria; observadores da ONU levam tiros

A Casa Branca e o secretário de assuntos externos britânico condenaram nesta quinta-feira o massacre que matou pelo menos 86 pessoas na Síria, segundo números divulados pela oposição ao governo de Bashar al Assad.

O governo sírio nega as mortes. Segundo a agência de notícias Sana, o regime disse que o ataque foi feito por terroristas, e que apenas nove pessoas foram mortas.

Em nota, a Casa Branca disse que "os Estados Unidos condenam fortemente os ultrajantes assassinatos de civis, incluindo mulheres e crianças, em Al-Qubeir, província de Hama, como relatado por várias fontes credíveis".

Segundo o governo americano, o ataque e a recusa da Síria em deixar que observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) verifiquem os relatos são "uma afronta à dignidade humana e à Justiça".

Mais cedo, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o ditador sírio Bashar al Assad deveria abandonar seu país, considerando "inadmissível" o ataque.

Segundo o jornal "Guardian", William Hague, secretário de assuntos externos e primeiro-secretário do Estado brintânico disse, nesta quinta-feira, que "se o plano Annan não funciona, então temos de voltar ao Conselho de Segurança da ONU para propor medidas mais robustas e eficazes".

ATAQUE À ONU

Nesta quinta-feira, um dos veículos dos observadores da ONU recebeu um disparo quando estava a caminho da cidade de Morek, depois de ter sido impedido de entrar na aldeia de Al Qubeir, palco do massacre.

Uma fonte da organização disse à Efe que o disparo não deixou vítimas, e que os observadores já estão em Morek, na província de Hama. Amanhã os observadores devem tentar novamente entrar em Al Qubeir, localizada a 40 quilômetros de distância.

Ahmad Fawzi, porta-voz do enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, confirmou que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais em Al Qubeir.

A informação foi confirmada pela ONU durante discurso de seu secretário-geral, Ban Ki-moon, que classificou a matança desta quarta-feira de "chocante e inadmissível". Ki-moon disse que o presidente sírio, Bashar al Assad, "perdeu toda a sua legitimidade".

Ele alertou os presentes para "o perigo de uma guerra civil total" na Síria, e pediu "a todos os países membros que pressionem" Damasco. "É o momento de a comunidade internacional agir de forma conjunta."

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