Em visita a Minas, Cunha critica adversários e canta vitória em primeiro turno na disputa pela presidência da Casa. Chinaglia e Delgado intensificam reuniões com aliados
Belo Horizonte — A oito dias da eleição que vai definir
o presidente da Câmara para o biênio 2015/2016, os principais
candidatos fazem os ajustes finais na campanha e mantêm a tônica que
marcou a semana. Enquanto o petista Arlindo Chinaglia (SP) e Júlio
Delgado (PSB-MG) intensificam as reuniões com aliados e costuram novos
apoios, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobe o tom das críticas aos rivais.
Ontem,
em Belo Horizonte, onde se tornou cidadão honorário, o peemedebista
pregou a independência do Poder Legislativo e metralhou para todos os
lados. Sem modéstia, Cunha, que também é líder da bancada do PMDB,
afirmou que sairá vencedor da disputa em primeiro turno. Ele chamou
Chinaglia de submisso ao governo federal e disse que Delgado representa
“um terceiro turno que não queremos fazer dentro do plenário da Câmara
dos Deputados”.
“Acredito que a eleição será decidida em primeiro turno e que serei vitorioso”, afirmou. Apesar de já ter feito críticas diretas à interferência do Executivo no processo eleitoral, segundo o deputado federal, sua candidatura não será de oposição. “Não seremos uma presidência de oposição, mas não seremos também submissos ao governo”, disse. Segundo Cunha, sua postura será de independência. “A Casa não quer a hegemonia do partido do Poder Executivo no Legislativo. Não pode acontecer a interferência do Poder Executivo na eleição do Legislativo”, disse.
Aliados no governo, PT e PMDB têm trocado farpas na Câmara dos Deputados. Ontem, Eduardo Cunha voltou a atacar diretamente Chinaglia, candidato petista. “O meu oponente do PT já foi presidente da Casa, já se comportou como submisso. O PT é submisso ao governo em todas as circunstâncias”, afirmou. Mas o deputado não poupou Júlio Delgado, apoiado pelo PSDB: “A outra candidatura representa uma oposição, justamente o terceiro turno eleitoral que não queremos fazer dentro do plenário da Câmara dos Deputados”.
A homenagem ao deputado federal foi capitaneada pelo vereador Marcelo Aro (PHS), eleito deputado federal em outubro. Durante a solenidade, o PHS anunciou oficialmente apoio a Cunha, que aproveitou a ida à capital mineira para consolidar conversas com deputados da bancada. Segundo Aro, em jantar oferecido a Cunha em sua casa, na quinta-feira, estavam presentes de 20 a 30 deputados federais. “Houve uma adesão muito boa, inclusive com a presença do vice-governador Toninho Andrade (PMDB)”, afirmou.
O líder do PMDB está confiante na vitória e convicto de que terá apoio dos 66 deputados do partido nas eleições em 1º de fevereiro, que tem votação secreta. Também contabiliza os votos de deputados do Solidariedade, do PSC, do PTB, do PRB e do DEM, além do PHS. Segundo Eduardo Cunha, estão em Minas seus apoiadores mais “ardorosos”.
Arlindo Chinaglia e Júlio Delgado não comentaram as declarações do adversário ontem. Tanto o petista quanto o socialista vão aproveitar o fim de semana para intensificar reuniões com aliados e discutir detalhes das candidaturas.
“Acredito que a eleição será decidida em primeiro turno e que serei vitorioso”, afirmou. Apesar de já ter feito críticas diretas à interferência do Executivo no processo eleitoral, segundo o deputado federal, sua candidatura não será de oposição. “Não seremos uma presidência de oposição, mas não seremos também submissos ao governo”, disse. Segundo Cunha, sua postura será de independência. “A Casa não quer a hegemonia do partido do Poder Executivo no Legislativo. Não pode acontecer a interferência do Poder Executivo na eleição do Legislativo”, disse.
Aliados no governo, PT e PMDB têm trocado farpas na Câmara dos Deputados. Ontem, Eduardo Cunha voltou a atacar diretamente Chinaglia, candidato petista. “O meu oponente do PT já foi presidente da Casa, já se comportou como submisso. O PT é submisso ao governo em todas as circunstâncias”, afirmou. Mas o deputado não poupou Júlio Delgado, apoiado pelo PSDB: “A outra candidatura representa uma oposição, justamente o terceiro turno eleitoral que não queremos fazer dentro do plenário da Câmara dos Deputados”.
A homenagem ao deputado federal foi capitaneada pelo vereador Marcelo Aro (PHS), eleito deputado federal em outubro. Durante a solenidade, o PHS anunciou oficialmente apoio a Cunha, que aproveitou a ida à capital mineira para consolidar conversas com deputados da bancada. Segundo Aro, em jantar oferecido a Cunha em sua casa, na quinta-feira, estavam presentes de 20 a 30 deputados federais. “Houve uma adesão muito boa, inclusive com a presença do vice-governador Toninho Andrade (PMDB)”, afirmou.
O líder do PMDB está confiante na vitória e convicto de que terá apoio dos 66 deputados do partido nas eleições em 1º de fevereiro, que tem votação secreta. Também contabiliza os votos de deputados do Solidariedade, do PSC, do PTB, do PRB e do DEM, além do PHS. Segundo Eduardo Cunha, estão em Minas seus apoiadores mais “ardorosos”.
Arlindo Chinaglia e Júlio Delgado não comentaram as declarações do adversário ontem. Tanto o petista quanto o socialista vão aproveitar o fim de semana para intensificar reuniões com aliados e discutir detalhes das candidaturas.
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