Ontem a TV Globo mostrou os municípios mais pobres em diversos estados brasileiros. E mais uma vez o Maranhão foi citado em rede nacional com dados nada positivos.
Alguns atrelam a responsabilidade dos piores indicadores do nosso estado à uma sucessão de governantes alinhados a um só grupo, com um mesmo propósito.
Seja na saúde pública, educação, segurança, estamos sempre entre os piores déficits estaduais. Renda per capita, analfabetismo, mortalidade infantil e criminalidade são apenas uns itens marcantes.
O sistema carcerário no Maranhão vem atravessando uma crise, assim como todo o território nacional. Um dos principais problemas além da falta de estrutura e a superlotação de presídios. Dos 548 mil presos do país mais de três mil estão acolhidos na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís. A capacidade do local é para apenas mil presos.
As fugas e as constantes mortes em estabelecimentos penais é outro tema ainda mais relevante. Em todo o ano de 2012 foram registradas 107 fugas. Em 2013 já somam mais de 60, apenas até julho.
Óbitos registrados em 2012 foram 11. Este ano 22 detentos já morreram dentro de celas. Um número alarmante.
E segundo o Tribunal de Justiça do Maranhão 52% dos presos hoje no estado ainda aguardam julgamento nas unidades prisionais.
Mas espera-se que o Conselho Nacional de Justiça, com apoio do Ministério Público Estadual, possa de fato, conforme anunciado há meses, intensificar a adoção de medidas para amenizar os problemas do sistema carcerário. Medidas emergenciais.
Do blog do Luis Cardoso.
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