Simplício ressalta importância da mulher na sociedade e, especialmente, na vida pública

Na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, neste sábado (8), o deputado Simplício Araújo (Solidariedade/MA) destacou a importância das mulheres na sociedade e, especialmente, na vida política. Conforme lembrou o parlamentar, ao longo dos anos a mulher foi conquistando seu espaço e adquirindo seus direitos, mas, segundo acrescentou, muito ainda precisa avançar.

A Lei Maria da Penha, por exemplo, foi uma conquista, mas muito ainda precisa ser feito par que a lei efetivamente seja cumprida, apontou Simplício. Segundo lembrou, a lei foi criada com o objetivo de coibir qualquer tipo de violência, mas infelizmente ainda deixa muito a desejar.

“É preciso fortalecer a luta contra a violência que atinge tantas mulheres no Brasil. É necessário fazer com que as políticas voltadas à mulher avancem, o que não tem ocorrido nos últimos tempos”, lamentou o deputado.

No governo Dilma, por exemplo, as políticas para as mulheres pouco tem avançado. Principal programa da gestão petista na área, a política de enfrentamento à violência contra mulheres foi aprovado pelo Congresso, mas não saiu do papel até agora. A proposta prevê R$ 305 milhões para a construção de casas que abrigariam vítimas de violência.

Simplício considera fundamental que o governo federal dê prioridade às politicas voltadas às mulheres, já que aumenta cada vez mais o número de violência contra o gênero. “É inaceitável que o principal programa do governo na área não tenha avançado. É um governo cheio de promessas, mas de pouco resultado”, disse o deputado.

Quase oito anos após a entrada em vigor da lei Maria da Penha, 700 mil mulheres ainda sofrem agressões no Brasil anualmente, segundo dados que embasaram o relatório final da CPI Mista que investigou a violência contra a mulher. Cerca de 13,5 milhões de mulheres (19% da população feminina acima de 16 anos) já sofreram algum tipo de agressão. Apenas em 2013, foram registrados 145 mil casos de violência doméstica e sexual no país. Parceiros ou ex-parceiros são os principais agressores.