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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Coelho Neto: uma cidade em choque

Coelho Neto está em transe, abalada e triste. Tanto desespero foi provocado pela notícia de um duplo homícidio ocorrido logo nas primeiras horas da manhã desta terça (08). Entre as vítimas estava dona Antonia Gomes da Silva, de 43 anos, mais conhecida como Toinha da Joaman, já que possuía na cidade uma loja com esse nome com filiais em Afonso Cunha e Buriti.


A cidade não aceita o fato. Os coelhonetenses sempre foram pacatos e não aceitam perder mais munícipes para a violência. Um assassinato que vitimou duas pessoas dentre elas uma das empresárias mais bem sucedidas da cidade não causa revolta apenas pela classe social que ela representa, mas pelos requintes de crueldade com que foram feitos.

Muitas versões, muitos boatos, muitas histórias e a mesma dor: mataram uma mãe de família. Um filme passa rapidamente e imaginamos que tamanho será a dor destes filhos que perderam a mãe de uma forma cruel? Porque alguém tão bem relacionada na cidade, cheia de amigos e com um carisma inigualável deixa toda a sua carreira pela frente para constar nos índices fatais de violência doméstica? Como tentar barrar tudo isso e minimizar esse caos que dilacera as famílias ao meio?

Em todos os lugares o clima é de comoção geral e o assunto é o mesmo. Um misto de tristeza, revolta, sensação de impunidade, medo, pavor e a preocupação do que fazer para que não haja a próxima vítima. Perdemos nossa condição de povo pacato. A violência campeia e assusta.

Dona Toinha como mulher, evangélica, trabalhadora, esposa, filha e mãe tinha um ciclo de amizades muito grande porque esse era o seu jeito. Não havia como entrar na sua loja e não se deparar com seu sorriso, sua simpatia… sempre fina, elegante e muito educada. Não tem como aceitar e não dá para tentar encontrar respostas para tamanha fatalidade que choca toda uma cidade.
Coelho Neto está de luto e deve seguir triste nos próximos dias tentando entender o motivo de tamanha violência. Não estávamos preparados para isso e nem deveremos está nunca. As famílias coelhonetenses estão de luto junto com a família das duas vítimas. Não há mais nada a dizer por que quando tentamos nos colocar no lugar e imaginar a dor dos parentes o coração aperta porque dói, aliás, dói muito…
Portal Gaditas 


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