Embora muita
gente tenha se levantado contra a atitude do vereador Márcio Almeida, PSD, de outorgar
o título de cidadão honorário coelhonetense ao ex-vereador por dois mandatos
José Almeida, ao contrário de muitos eu sou a favor.
Vereador Márcio Almeida, entregando o titulo de cidadão coelhonetense ao seu tio ex-vereador José Almeida |
Quem conhece o trabalho abnegado que José
Almeida, Fez no Povoado Baixa Fria, de 1993 a 2000, na condição de vereador
jamais será contra e reconhecerá que ele merece muito mais do que isso.
Nesse
período que o Povoado Baixa Fria, tinha Zé Almeida, como vereador, a parceria
era modelo em representatividade e servia de exemplo para os demais povoados.
Em uma comunidade Cristã detentora de quase cem votos o nome de Zé Almeida era
quase unanimidade. Quem não votava nele, mas não tinha como falar mal, até os
adversários locais que eram poucos reconheciam o trabalho e diziam, “rapaz se o
Zé Almeida falou pode confiar”.
Na gestão da prefeita Lúcia Bastos, foi criado
as primeiras associações comunitárias para a zona rural sob a indicação dos
vereadores aliados ao governo elas foram destinadas aos povoados. Como Zé Almeida, era uma espécie de Primeiro
Ministro da administração Lúcia Bastos, e guardião do Povoado Baixa Fria, ali
foi fundado uma.
Como houve toda aquela turbulência
administrativa os projetos tardaram e vieram já na administração da prefeita
Márcia Bacelar, mas via a associação levada por José Almeida, uma conquista do
povo da Baixa Fria.
O
enfraquecimento da força política do vereador Zé Almeida, no Povoado Baixa
Fria, aconteceu por dois fatores: primeiro a falta de articulação de seus
representantes locais Evilázio Morais e Mergelino Dutra, que sem noção cada um
foi candidato a Presidente, fragilizando o grupo, entregando de graça a eleição
para um adversário chamado Renato Martins; o segundo e maior fator, foi a falta
de compromisso político do seu genro chamado Soliney Silva.
Entenda o
caso: o presidente da Associação Deus é Nossa Força Renato Martins, fez um
pedido ao pré-candidato a prefeito Soliney Silva, então PFL, de uns implementos
para uma casa de farinha comunitária, em uma reunião na residência do assessor
de Zé Almeida, e professor Evilázio Morais, no povoado Baixa Fria. Soliney
assumiu o compromisso que atenderia à solicitação do povo. Como o povo
acreditava na palavra de Zé Almeirda, acharam que a de Soliney era do mesmo
jeito, ficaram acreditando.
Soliney trata como sem falta, mas falta como
sem dúvida, não honrou o compromisso que fez com o povo da Baixa Fria, e
prejudicou drasticamente o seu sogro.
Quando Soliney não cumpriu com sua palavra daí, abriu espaço para Renato
Martins procurar a sua pré-candidata Márcia Bacelar, que prontamente comprou
logo um motor e ganhou a confiança do povo.
Se Soliney
tivesse cumprindo a sua palavra, José Almeida e seus representantes no povoado
Evilázio e Mergelino, tinham continuado com crédito e forte.
Ainda naquela eleição José Almeida teve muito
voto, ali por conta do seu trabalho. Como Soliney era seu genro, e já dizia os
antigos que pelos Santos se beija as pedras, Soliney teve voto de
baixafrienses.
Diante da
decepção e da falta de compromisso político de Soliney na Baixa Fria, as
circunstâncias afastaram o bom representante daquele povoado, mas até hoje, a
Baixa Fria reconhece o seu trabalho e nunca teve mas um representante a altura
de José Almeida.
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