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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Mais antes tarde do que nunca

Embora muita gente tenha se levantado contra a atitude do vereador Márcio Almeida, PSD, de outorgar o título de cidadão honorário coelhonetense ao ex-vereador por dois mandatos José Almeida, ao contrário de muitos eu sou a favor.
Vereador Márcio Almeida, entregando o titulo de cidadão coelhonetense ao seu tio ex-vereador José Almeida 
 Quem conhece o trabalho abnegado que José Almeida, Fez no Povoado Baixa Fria, de 1993 a 2000, na condição de vereador jamais será contra e reconhecerá que ele merece muito mais do que isso.

Nesse período que o Povoado Baixa Fria, tinha Zé Almeida, como vereador, a parceria era modelo em representatividade e servia de exemplo para os demais povoados. Em uma comunidade Cristã detentora de quase cem votos o nome de Zé Almeida era quase unanimidade. Quem não votava nele, mas não tinha como falar mal, até os adversários locais que eram poucos reconheciam o trabalho e diziam, “rapaz se o Zé Almeida falou pode confiar”.

Na gestão da prefeita Lúcia Bastos, foi criado as primeiras associações comunitárias para a zona rural sob a indicação dos vereadores aliados ao governo elas foram destinadas aos povoados. Como Zé Almeida, era uma espécie de Primeiro Ministro da administração Lúcia Bastos, e guardião do Povoado Baixa Fria, ali foi fundado uma.
 Como houve toda aquela turbulência administrativa os projetos tardaram e vieram já na administração da prefeita Márcia Bacelar, mas via a associação levada por José Almeida, uma conquista do povo da Baixa Fria.

O enfraquecimento da força política do vereador Zé Almeida, no Povoado Baixa Fria, aconteceu por dois fatores: primeiro a falta de articulação de seus representantes locais Evilázio Morais e Mergelino Dutra, que sem noção cada um foi candidato a Presidente, fragilizando o grupo, entregando de graça a eleição para um adversário chamado Renato Martins; o segundo e maior fator, foi a falta de compromisso político do seu genro chamado Soliney Silva.

Entenda o caso: o presidente da Associação Deus é Nossa Força Renato Martins, fez um pedido ao pré-candidato a prefeito Soliney Silva, então PFL, de uns implementos para uma casa de farinha comunitária, em uma reunião na residência do assessor de Zé Almeida, e professor Evilázio Morais, no povoado Baixa Fria. Soliney assumiu o compromisso que atenderia à solicitação do povo. Como o povo acreditava na palavra de Zé Almeirda, acharam que a de Soliney era do mesmo jeito, ficaram acreditando.

Soliney trata como sem falta, mas falta como sem dúvida, não honrou o compromisso que fez com o povo da Baixa Fria, e prejudicou drasticamente o seu sogro.  Quando Soliney não cumpriu com sua palavra daí, abriu espaço para Renato Martins procurar a sua pré-candidata Márcia Bacelar, que prontamente comprou logo um motor e ganhou a confiança do povo.

Se Soliney tivesse cumprindo a sua palavra, José Almeida e seus representantes no povoado Evilázio e Mergelino, tinham continuado com crédito e forte.
 Ainda naquela eleição José Almeida teve muito voto, ali por conta do seu trabalho. Como Soliney era seu genro, e já dizia os antigos que pelos Santos se beija as pedras, Soliney teve voto de baixafrienses.


Diante da decepção e da falta de compromisso político de Soliney na Baixa Fria, as circunstâncias afastaram o bom representante daquele povoado, mas até hoje, a Baixa Fria reconhece o seu trabalho e nunca teve mas um representante a altura de José Almeida.                  

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