A estreia do Brasil na Copa do Mundo é sempre um jogo aguardado com grande ansiedade. Afinal, mais do que nunca, é o momento no qual se renova a esperança de mais um título brasileiro. E para começar a campanha com o pé direito nada como um primeiro jogo no qual a equipe vença, convença e mostre logo de cara a que veio.
Em 2014 a história não é diferente. O Brasil chega como favorito ao hexa, com uma seleção que se encaixou contra todas as perspectivas na Copa das Confederações e uma torcida que pode fazer a diferença. E na estreia, nesta quinta-feira contra a Croácia, o que a maioria dos torcedores espera é uma vitória convincente, com a seleção se impondo do início ao fim do jogo. Mas não será surpresa nenhuma se isso não acontecer.
O retrospecto da seleção nas estreias não mente: o primeiro jogo da Copa é historicamente difícil para o Brasil. Ainda que a frieza dos números não deixe transparecer – em 19 mundiais que já disputou, foram 15 vitórias na primeira partida – mas a grande maioria delas com um fator em comum: partidas difíceis, em que muitas vezes o time venceu sem jogar bem. Tanto é que desde 1970 a seleção não venceu o primeiro jogo por mais de 1 gol de diferença.
Não precisa ir nem um pouco longe na memória para resgatar estas dificuldades e se ter uma noção. Basta a lembrança das últimas edições de Copas. Em 2010, por exemplo, o que se esperava era uma goleada brasileira sobre a modesta Coreia do Norte. Porém, sentindo dificuldades de criação, o time de Dunga só balançou a rede duas vezes e ainda sofreu um inesperado gol no final. Um 2×1 insosso contra um adversário que parecia ideal para uma estreia.
Em 2014 a história não é diferente. O Brasil chega como favorito ao hexa, com uma seleção que se encaixou contra todas as perspectivas na Copa das Confederações e uma torcida que pode fazer a diferença. E na estreia, nesta quinta-feira contra a Croácia, o que a maioria dos torcedores espera é uma vitória convincente, com a seleção se impondo do início ao fim do jogo. Mas não será surpresa nenhuma se isso não acontecer.
O retrospecto da seleção nas estreias não mente: o primeiro jogo da Copa é historicamente difícil para o Brasil. Ainda que a frieza dos números não deixe transparecer – em 19 mundiais que já disputou, foram 15 vitórias na primeira partida – mas a grande maioria delas com um fator em comum: partidas difíceis, em que muitas vezes o time venceu sem jogar bem. Tanto é que desde 1970 a seleção não venceu o primeiro jogo por mais de 1 gol de diferença.
Não precisa ir nem um pouco longe na memória para resgatar estas dificuldades e se ter uma noção. Basta a lembrança das últimas edições de Copas. Em 2010, por exemplo, o que se esperava era uma goleada brasileira sobre a modesta Coreia do Norte. Porém, sentindo dificuldades de criação, o time de Dunga só balançou a rede duas vezes e ainda sofreu um inesperado gol no final. Um 2×1 insosso contra um adversário que parecia ideal para uma estreia.
Em 2006, a história não foi diferente. Cercado de enorme expectativa, o time de Ronaldinho, Ronaldo, Adriano, Kaká, Robinho e Cia. sofreu para vencer a mesma Croácia em seu primeiro jogo: 1×0 saído do talento individual de Kaká. Era só o prenúncio de uma das mais decepcionantes campanhas do Brasil em Copas.
Mas campanhas vitoriosas também podem começar aos trancos e barrancos. Foi o caso da de 2002, num jogo duríssimo contra a Turquia. Depois de sair atrás no placar, o Brasil suou para virar o jogo contra a equipe que viria a ser a terceira colocada daquele mundial. Precisou, inclusive, de uma ajuda providencial da arbitragem no final da partida, marcando um pênalti sofrido fora da área por Luizão e expulsando um jogador turco após uma simulação bizarramente absurda de Rivaldo.
Mas campanhas vitoriosas também podem começar aos trancos e barrancos. Foi o caso da de 2002, num jogo duríssimo contra a Turquia. Depois de sair atrás no placar, o Brasil suou para virar o jogo contra a equipe que viria a ser a terceira colocada daquele mundial. Precisou, inclusive, de uma ajuda providencial da arbitragem no final da partida, marcando um pênalti sofrido fora da área por Luizão e expulsando um jogador turco após uma simulação bizarramente absurda de Rivaldo.
Em 1998, outra largada no máximo razoável. A vitória por 2×1 contra a Escócia teve sua dose de sorte no gol contra decisivo de Thomas Boyd, no 2º tempo. E se continuarmos voltando no tempo encontraremos várias outras estreias que até terminaram em vitória para o Brasil, mas em marcha lenta – muitas vezes adiando para as fases seguintes o que a equipe tinha de melhor para mostrar. Como o belíssimo time de 82, que suou para superar a União Soviética em seu primeiro jogo.
Portanto, o torcedor precisa compreender o peso do primeiro jogo (com toda ansiedade e apreensão que o cerca) e ponderar que é normal que o futebol apresentado não seja aquele primor técnico sob estas circunstâncias – sobretudo nos primeiros minutos e para um time inexperiente em Copas do Mundo como o de Felipão. Estreia é sempre um jogo nervoso, que às vezes demora a fluir. É claro que seria importante fazer uma bela partida contra a Croácia no Itaquerão. Mas uma grande atuação na quinta, por si só, não será indício de que o Brasil fará uma grande campanha no mundial. Assim como um jogo fraco não será sinal de que tudo está errado na seleção.
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