1965 - Eduardo Henrique Accioly Campos
nasce em 10 de agosto, na cidade de Recife (PE). Era filho do poeta e cronista
Maximiano Campos (1941-1998) com a ex-deputada federal Ana Arraes, atual
ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, e neto do ex-governador de
Pernambuco Miguel Arraes.
Novembro de 1987 – Eduardo Campos (esq.) deixa a casa do deputado Ulysses Guimarães em São Paulo ao lado de seu avô, o então governador do Pernambuco, Miguel Arraes (centro) |
Momento marcante em que agora estou vivendo de tristeza e pesar: eu e Eduardo Campos em Brasilia |
1979 - Miguel Arraes, avô de Eduardo
Cmapos, retorna ao Brasil após 15 anos exilado na Argélia e, em 1982, é eleito
deputado federal.
1981- Aos 16 anos, Eduardo ingressa
no curso de Economia na Universidade Federal de Pernambuco, concluído quatro
anos depois ,como aluno laureado e orador da turma. No período chegou a ser
eleito presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia.
1986 - Eduardo abdica do mestrado que
faria nos Estados Unidos para se envolver plenamente na campanha que elegeu o
avô Miguel Arraes como governador de Pernambuco.
1987 - Assume o cargo de chefe de
gabinete do governador de Pernambuco, Miguel Arraes
1990 - Entra no Partido Socialista
Brasileiro (PSB), partido pelo qual é eleito deputado estadual.
1992 - Lança sua candidatura à
Prefeitura de Recife, mas não vence
1994 - Aos 29 anos, é eleito para a
Câmara dos Deputados com 133 mil votos.
1995-
1998 - Pede
licença do cargo de deputado para integrar o governo de Miguel Arraes como
secretário de Governo e, depois, como secretário da Fazenda, entre 1995 e 1998.
1998 - É eleito pela segunda vez
deputado federal, com 173.657 votos, a maior votação de Pernambuco.
2003 – Assume pela terceira vez uma
vaga na Câmara dos Deputados. No mandato, ganha destaque e reconhecimento como
articulador do governo Lula nas reformas da Previdência e Tributária.
2004 - Em 23 de janeiro, aos 38 anos,
se licencia da Câmara e assume o Ministério da Ciência e Tecnologia.
2005 - Assume a presidência nacional
do PSB.
2006 - É eleito governador de
Pernambuco com mais de 60% dos votos válidos
2010 - É reeleito governador de
Pernambuco com 83% dos votos válidos, o maior percentual de todo o Brasil.
2013 - Em 18 de setembro, a Executiva
Nacional do PSB entrega os cargos que o partido ocupa no governo federal, entre
eles o Ministério da Integração Nacional e a Secretaria Especial de Portos. “O
futuro do Brasil não passa por cargos, mas pela discussão sobre os melhores
caminhos para o país e o nosso povo, visando preservar os avanços que obtivemos
nos últimos 30 anos. O que buscamos é espaço para fazer esse bom debate sem
constrangimentos”, afirma a carta entregue à presidente Dilma Rousseff.
Em 15 de
janeiro, Eduardo recebe o “Prêmio Governante: A Arte do Bom Governo” na sede do
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington D.C. (EUA), por
conta do Programa Pacto pela Vida, que reduziu os índices de homicídio em 40%
no Estado, e do Programa de Soluções Integradas da Junta Comercial de
Pernambuco, que agilizou a abertura e fechamento de empresas no Estado.
2014 – Em 28 de junho, a Coligação
Unidos pelo Brasil (PSB-REDE-PPS-PPL-PRP-PHS-PSL) oficializa, em convenções dos
partidos da aliança, a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República
e de Marina Silva à Vice-Presidência.
Em 4 de
abril, Eduardo renuncia ao governo de Pernambuco para se dedicar à campanha
presidencial.
Em 13 de
agosto, mesma data da morte de seu avô, Campos morre em acidente durante viagem
com seu avião de campanha que ia para o Guarujá, no interior de São Paulo.
Com
informações do MSN Brasil
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