De um lado,
a sensação. Do outro, a tradição. O Brasil, pentacampeão mundial, ainda não
convenceu na Copa do Mundo de 2014, ao contrário da Colômbia, sem títulos, mas
dona do futebol mais bonito desta edição.
Ramos e Sánchez: Colômbia não tem medo da seleção brasileira |
VALDERRAMA; O ex-meio-campo, que disputou as Copas de 1990 (Itália), 1994 (Estados Unidos) e 1998 (França), |
Tamanho desempenho tirou qualquer
receio da equipe de José Pékerman antes do decisivo duelo da próxima
sexta-feira, em Fortaleza, às 17h (de Brasília), válido pelas quartas de final
do Mundial.
"Não
temos medo, nenhum medo, mas muito respeito pelo Brasil. Sabemos o que é o
Brasil, o que representa para o futebol...também é a seleção anfitriã, tem
grandes jogadores. Pode não estar no seu melhor jogo, mas está conseguindo os
resultados. Temos muito respeito", sentenciou o volante Carlos Sánchez.
Fora o desempenho convincente neste Mundial, o retrospecto recente com o Brasil
tirou o medo da Colômbia. Há quase dez anos, a equipe ‘cafetera' não perde para
o time pentacampeão mundial; neste período foram quatro jogos, e quatro empates
- sendo três 0 a 0.
A última
vitória brasileira ocorreu no dia 7 de setembro de 2003. Em confronto válido
pelas Eliminatórias para o Mundial de 2006, em Barranquilla, a equipe
pentacampeã mundial venceu por 2 a 1. Desde então, o equilíbrio marcou os
encontros entre as duas seleções; inclusive o último, uma igualdade por 1 a 1,
em amistoso disputado nos Estados Unidos, no dia 14 de novembro de 2012.
Esta
equivalência no retrospecto recente anima a Colômbia. "A seleção brasileira
tem uma história ganhadora, mas não temos medo, apenas respeito. Temos que
pensar no nosso trabalho e seguir caminhando. Queremos chegar da melhor maneira
possível", disse o atacante Adrián Ramos.
"É
possível seguir em frente sim! Temos um grupo muito bom e trabalhamos passo a
passo. Agora estamos pensando no Brasil, esperamos mudar a história e
avançar", completou o jogador do Borussia Dortmund.
A confiança
colombiana aumentou nesta Copa do Mundo. Após campanha irrepreensível nas
Eliminatórias, a equipe, mesmo sem o craque Falcao García, fora do Mundial por
lesão, alcançou pela primeira vez as quartas de final do torneio mais
importante do calendário futebolístico.
O momento
atual, portanto, é classificado como histórico; e o elenco quer acrescentar
mais alguns capítulos nesta campanha. "Vamos dar tudo. Temos que trabalhar
mais, mas sabemos que podemos fazer frente a qualquer time com as nossas armas.
Vamos para buscar os três pontos contra o Brasil", discursou um confiante
Sánchez.
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