No auge da Jovem Guarda, chega a Duque Bacelar o jovem Elsior Coutinho,
filho do tabelião Ditador Coutinho. Com experiência jovenguardista de
São Luís, logo que chegou, Elsior tomou conta do movimento da Jovem
Guarda em nossa cidade, juntando a ele os bacelarenses que estudavam em
Teresina. E que também já ensaiavam os passos do lindo movimento
musical. Envolveu também os estudantes
do Ginásio Bandeirante, então iniciante. Cabelos longos, calças justas e
botinhas sem meia nos homens; minissaias, nas mulheres. Assim, íamos às
tertúlias dançantes ao som das músicas extasiantes da Jovem Guarda.
Tudo na mais pura e empolgante imitação aos cantores e cantoras que
alucinavam os jovens, Brasil afora, com suas canções. Lindas garotas
deixavam os rapazes de água na boca querendo com elas dançar, como dizia
Roberto Carlos na música dele: “ A Garota do Baile”.
Como balconista da Casa Santo Antonio, de propriedade de Antonio Resende Bastos, eu espalhava as músicas da Jovem Guarda pela cidade, através da amplificadora da loja, pois Antonio Bastos comprava todos os discos lançados na época. Eu só abria espaço no repertório da Jovem Guarda para colocar a música o “Rabo do Jumento”, do Coronel Ludugero, provocando meu tio Eurico Matos, que não gostava da música. Também ouvíamos as músicas da Jovem Guarda ao vivo, na interpretação de Tarcísio Coutinho, irmão de Elsior, que o fazia com engenho e arte.
No carnaval de 1968, idealizamos um bloco todo em homenagem à Jovem Guarda cujo nome era “TREMENDÃO”, em uma homenagem a Erasmo Carlos. Para Eduardo Araújo, a homenagem foi com a fantasia do bloco: camisa xadrez de mangas longas, com uma prega larga nas costas, simbolizando “O BOM”. A homenagem a Roberto Carlos veio na letra da música-enredo do bloco, que dizia em tom de marchinha: “Em disparada/ A jovem guarda chegou agora/ Ela é uma BRASA/ Mora”! “ Na Jovem Guarda, Roberto Carlos era conhecido como o BRASA. O bloco tinha até a garota papo-firme, completando a homenagem a Roberto. Também, apareceram no bloco “o Bom Rapaz e o Pequeno Príncipe”: O Bom Rapaz fazia uma homenagem ao Wanderley Cardoso, enquanto o Pequeno Príncipe retratava Ronnie Von. Aquele carnaval marcou uma das jovens e inesquecíveis tardes de domingo em Duque Bacelar, quando saímos às ruas da cidade, deixando a população encantada com a beleza do bloco.
Como balconista da Casa Santo Antonio, de propriedade de Antonio Resende Bastos, eu espalhava as músicas da Jovem Guarda pela cidade, através da amplificadora da loja, pois Antonio Bastos comprava todos os discos lançados na época. Eu só abria espaço no repertório da Jovem Guarda para colocar a música o “Rabo do Jumento”, do Coronel Ludugero, provocando meu tio Eurico Matos, que não gostava da música. Também ouvíamos as músicas da Jovem Guarda ao vivo, na interpretação de Tarcísio Coutinho, irmão de Elsior, que o fazia com engenho e arte.
No carnaval de 1968, idealizamos um bloco todo em homenagem à Jovem Guarda cujo nome era “TREMENDÃO”, em uma homenagem a Erasmo Carlos. Para Eduardo Araújo, a homenagem foi com a fantasia do bloco: camisa xadrez de mangas longas, com uma prega larga nas costas, simbolizando “O BOM”. A homenagem a Roberto Carlos veio na letra da música-enredo do bloco, que dizia em tom de marchinha: “Em disparada/ A jovem guarda chegou agora/ Ela é uma BRASA/ Mora”! “ Na Jovem Guarda, Roberto Carlos era conhecido como o BRASA. O bloco tinha até a garota papo-firme, completando a homenagem a Roberto. Também, apareceram no bloco “o Bom Rapaz e o Pequeno Príncipe”: O Bom Rapaz fazia uma homenagem ao Wanderley Cardoso, enquanto o Pequeno Príncipe retratava Ronnie Von. Aquele carnaval marcou uma das jovens e inesquecíveis tardes de domingo em Duque Bacelar, quando saímos às ruas da cidade, deixando a população encantada com a beleza do bloco.
“Tantas alegrias, velhos tempos, belos dias”, disse Roberto
Carlos, anos depois, recordando a Jovem Guarda, na música “Jovens Tardes
de Domingo”. A música de Roberto Carlos relembra, também, Duque
Bacelar daquele tempo, quando tudo era alegria e emoção na juventude
local. A Jovem Guarda fez de mim um eterno fã de Roberto Carlos. Devo a
ele o prazer de ouvir música, principalmente as dele. “E os detalhes
tão pequenos de Duque Bacelar são coisas muito grandes pra esquecer”.
Ensinou-me o rei Roberto Carlos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário