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Mensagem da Semana

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Apocalipse 22:12

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Governo Flávio Dino já pagou R$87 milhões de dívidas deixadas por Roseana e Ricardo Murad na saúde

O governador do Maranhão, Flávio Dino, falou em uma de suas redes sociais sobre o problema enfrentado com algumas das empresas terceirizadas, contratadas pela gestão anterior. Estas empresas não têm apresentado as notas fiscais relativa ao mês de janeiro, impossibilitando a efetivação do pagamento. Ainda nas redes, Flávio Dino falou do pagamento de mais de R$87 milhões para Saúde, dívida deixada pela dupla Ricardo Murad (ex-secretário de saúde) e Roseana Sarney.
O assunto sobre as dívidas deixada pela gestão anterior se estendeu, e rendeu nesta semana à plenária da Assembleia Legislativa. Os deputados Othelino Neto  e Levi Pontes contestaram as declarações proferidas pela deputada Andrea Murad (PMDB), que acusou, na tribuna, o governo do estado de deixar atrasados os pagamentos dos funcionários terceirizados da rede estadual de Saúde.
O primeiro a tratar do assunto foi o deputado Othelino Neto, informando que a gestão anterior deixou R$ 59 milhões de débitos relativos à folha de pagamento, inclusive débitos relativos a serviços prestados por Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
“Foram R$ 59 milhões relativos só ao período de 15 de novembro a 15 de dezembro. Foram R$ 59 milhões que o governo anterior não pagou e não deixou o dinheiro em caixa para pagar como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, houve crime de improbidade administrativa, podendo o gestor responder criminalmente. Deixou 31 milhões em aberto referentes aos terceirizados no período de 16 a 31 de dezembro”, afirmou Othelino Neto.
Em seu discurso, ele criticou a realização de obras de fachada, na área da Saúde, durante a gestão passada. “Falo de vários hospitais que foram inaugurados, em tese, só para a mídia, mas que permaneceram fechados. Houve até casos em que equipamentos foram levados de um hospital para outro para inaugurar e bater a foto, depois disso fechando o hospital e o equipamento voltou para o outro. Até isto aconteceu, não bastassem os “elefantes brancos” que foram construídos no Maranhão, até isso fizeram”.
Othelino Neto afirmou que a deputada Andrea Murad tem ocupado a tribuna para disseminar notícias sem fundamentos, com a intenção de que sejam propagadas como se fossem fatos verdadeiros. O deputado acrescentou que os Socorrões estão superlotados porque o estado não fez a sua parte, que seria a de colocar os hospitais para funcionar de forma adequada.
“Tem município onde tem um hospital macrorregional e outro vizinho também tem, não se respeitou sequer a disposição regional desses hospitais. É por isso que os Socorrões estavam superlotados, quando eles poderiam estar melhor”, afirmou Othelino, lembrando que quando o prefeito Edivaldo Holanda Júnior procurou o antigo governo para celebrar uma parceria na saúde, recebeu uma proposta indecorosa.
Segundo Othelino, a proposta indecorosa foi a seguinte: dos R$ 110 milhões que eram repassados pelo SUS para o município de São Luís, o então secretário Ricardo Murad sugeriu que a Prefeitura abrisse mão de R$ 77 milhões para que o Estado pudesse administrar o sistema.  “Ou seja, Ricardo Murad queria fazer uma intervenção no Sistema de Saúde Pública de São Luís. Ora, se não conseguiu cuidar direito da Saúde do estado, iria cuidar direito da Saúde de São Luís?”, questionou.
Ao encerrar seu discurso, Othelino Neto disse que na gestão de Ricardo Murad havia um contrato pelo qual um copo de leite de 200 ml custava, para o povo do Maranhão, R$ 10,90.
No mesmo tom do deputado Othelino Neto, o deputado Levi Pontes contestou a deputada Andrea Murad e saiu em defesa do atual secretário de Saúde do Estado, Marcos Pacheco. Levi Pontes frisou que a deputada Andrea Murad está dando a impressão de sentir saudades do tempo em que o pai, Ricardo Murad, exercia o cargo de secretário estadual de Saúde.
“A deputada está com saudosismo da forma como o seu pai administrava a Secretaria de Saúde. Talvez a sua memória seja seletiva e ache que o doutor Marcos Pacheco tenha que ser também um tratorzão e levar tudo na frente sem ouvir o governador, fazendo as próprias Leis do SUS sem obedecer nenhum critério de descentralização, criou uma PPI própria para o estado, desafiando até o próprio Ministério da Saúde”, frisou Levi Pontes.
Ele acrescentou ainda que há uma situação crônica do sistema de saúde do Maranhão, por falta de hospitais de apoio para assegurar primeiro o atendimento de urgência e emergência ou do pronto atendimento e haja unidades funcionando para dar apoio e esvaziar corredores dos hospitais públicos.

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